O Ministério da Saúde emitiu em 06 de agosto nota técnica atualizando a conduta para evitar a conjuntivite dos recém-nascidos, com orientações para a substituição do nitrato de prata 1% por iodopovidona a 2,5%, eritromicina 0,5% ou ainda a tetraciclina 1%. O documento foi assinado pelo Departamento de Gestão do Cuidado Integral e pela Secretaria de Atenção Primária à Saúde e justifica a orientação pela maior eficácia dos medicamentos indicados e pelo aumento do bem-estar do recém-nascido.
O chamado método de Credé, que consiste na instilação de colírio de nitrato de prata a 1% no recém-nascido para evitar a contaminação da conjuntiva do bebê por bactérias das secreções genitais da mãe, sempre foi uma reivindicação dos médicos oftalmologistas do Brasil, tornada lei em 1977.
A nota técnica do Ministério da Saúde destaca que estudos recentes questionam o uso do nitrato de prata porque há prevalência crescente de outros patógenos, além da Neisseria gonorrhoeae, tais como a Chlamydia trachomatis, citada pelo documento.
O bem-estar dos bebês foi considerado pelo ministério, pois o nitrato de prata a 1% é conhecido por causar ardência, desconforto e até episódios de conjuntivite química nos recém-nascidos. O Ministério da Saúde ressalta também que a iodopovidona a 2,5%, além da eficácia, é de fácil conservação e tem custo acessível.
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