BLEFARITE. À primeira vista, pode parecer um nome atípico, mas a doença é mais comum do que parece, sendo, muitas vezes, confundida com terçol ou conjuntivite. Por isso, é importante entende-la melhor e saber o que é verdade ou não. Mas lembre-se: nada substitui a consulta com seu oftalmologista!
Blefarite é uma inflamação não contagiosa que afeta a pálpebra.
Verdade. Essa inflamação pode ser causada por quadros de infecção, reação alérgica ou doenças cutâneas. No entanto, uma pessoa não pode transmitir para outra.
Existe mais de um tipo de blefarite.
Verdade. Ao todo, a doença pode se apresentar de três formas: blefarite seborreica, blefarite infecciosa e blefarite alérgica.
Coceira, ardência, vermelhidão e edema são sintomas de blefarite.
Verdade. Também pode haver irritação, lacrimejamento, sensação de corpo estranho e incômodo excessivo à luz. Dependendo do tipo da doença, pode haver sintomas específicos a cada um. É importante consultar um oftalmologista diante de qualquer sinal.
Tratamentos caseiros são eficazes no tratamento da blefarite.
Mito. Compressas, quentes ou frias, podem ajudar a aliviar os sintomas, mas soluções caseiras, além de não resolverem o problema, podem agravar o quadro. Somente um oftalmologista é capaz de avaliar a situação e prescrever o tratamento adequado para cada caso.
Alergia está relacionada ao aparecimento da blefarite.
Verdade. Reações alérgicas causadas pelo uso de colírios podem provocar o aparecimento da doença. Nesses casos, ela é chamada de blefarite alérgica por sensibilidade de contato.
A blefarite afeta com mais frequência pessoas que tem a pele seca. Mito. A maior incidência se dá em pessoas com pele oleosa e que sofrem com seborreia. Em geral, o problema ocorre devido à produção excessiva de gordura produzida por uma glândula presente na pálpebra, fator que favorece o crescimento de bactérias.
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